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{Resenha} Cristianismo Puro e Simples - C. S. Lewis

 Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

     Bom, é verdade que não estou mais ativa por aqui com resenhas de todos os livros que li até hoje, mas também não ando conseguindo fazer muitas coisas. Eu sei que não preciso dizer o motivo, mas qualquer pessoa com um pequeno acesso ás notícias percebe que o atual cenário que estamos vivendo não é dos melhores, e a cada dia, parece que piora, não é? Eu sou o tipo de pessoa que absorve completamente tudo ao meu redor, e não estou sendo exagerada. Por ser esse tipo de pessoa, bem emotiva - até que demorou muito, pensei que ficaria assim desde o ínicio da pandêmia -, mais ou menos de um ano pra cá tenho perdido o ânimo de fazer até as coisas que mais gosto, como ler, estudar e escrever aqui. Eu até sentia vontade de "fazer" as coisas, mas parece que algo dentro da gente pesa e tais atividades perdem o sentido e você passa a querer ficar quietinho(a) na sua. 

     Eu fiquei assim por bastante tempo mesmo, mas em Janeiro desse ano criei o projeto de leitura (pelo menos uma coisa que amo fazer foi pra frente) de As Crônicas de Nárnia, que foi tremendamente incrível - para mim foi releitura. Como a maioria deve saber, nessa obra, encontramos diversas referências bíblicas completamente edificantes e renovadoras, então, a cada volume (sete no total) foi me dando cada vez mais vontade de me aproximar de Deus novamente. E foi o que fiz. Senti mais prazer na leitura e em Jesus como companhia. Agora, criei mais disposição para voltar a realizar minhas coisinhas e atividades que eu anteriormente nao estava conseguindo. E nessa releitura do meu livro favorito, me senti atraída em iniciar a leitura desse livro que tenho desde o ano passado mas ainda não havia pego nele: Cristianismo Puro e Simples.

Em um dos períodos mais sombrios da humanidade, a Segunda Guerra Mundial, C. S. Lewis foi convidado pela BBC a fazer uma série de palestras pelo rádio com o intuito de explicar a fé cristã de forma simples e clara. Mais tarde, ajustado pelo próprio C. S. Lewis, esse material daria origem a Cristianismo puro e simples, um grande clássico da literatura. Na obra mais popular e acessível de seu legado, Lewis apresenta os principais elementos da cosmovisão cristã, gradativamente conduzindo o leitor a temas mais profundos e complexos, provocando reflexão e debate. Nesta edição especial e com tradução e uma das maiores especialistas em Lewis do Brasil, você vai encontrar as palavras que encorajaram e fortaleceram milhares de ouvintes em tempos de guerra - e ainda reverberam mais de 70 anos depois.

     Ele é um clássico de C.S. Lewis, autor de diversos livros como As Crônicas de Nárnia e Trilogia Cósmica (já li ambos) e pretendo ler ainda mais títulos dele até Dezembro, podem aguardar! Mas hoje o foco é no livro que entrou para um dos meus favoritos do ano. Você já ouviu falar em Cristianismo? Caso não saiba, é o termo usado para os ensinamentos e vida de Jesus Cristo. Todos que aderem esse movimento para si ficam conhecidos como cristãos. E durante toda a leitura, o autor tenta mostrar através de diversos exemplos lógicos e fácil entendimento o conceito básico do que é o Cristianismo e como os considerados cristãos devem agir perante a sociedade para pôr em prática aquilo que se dizem seguir. Eu tinha um pouco de medo de começar esse livro pois achei que seria muito difícil de compreender, mas desde que comecei a introdução dele não consegui mais largar até finalizá-lo. Para quem não sabe, eu faço parte dos intitulados cristãos, confio e creio em Jesus como Filho de Deus, por esse motivo, me torno automaticamente, pela fé, seguidora de Cristo. Mas será que crer e ter fé é o suficiente? O que o Cristianismo quer de nós?

     No Cristianismo, temos o nosso livro, chamado Bíblia. Nela, encontramos tudo que é essencial saber a respeito de Deus e como devemos levar nossas vidas até a volta de Cristo: um manual de instruções cristão. Mas apenas ser "cristão" não é garantia de sucesso divino, é preciso meditar na Palavra e lutar a cada dia para colocar tudo que o Senhor nos ensina em prática. Fácil? Pois não é, nem um pouco. O ser humano, por mais amado que seja por Deus, é falho e miserável, faz de tudo para se dar bem as custas dos outros, mente, pratica injustiças e mata. Acho que com esse pequeno relato já dá para entender o quanto somos indignos. Mas no Cristianismo aprendemos que há um Deus que perdoa tudo de ruim e contra a lei dEle que venhamos a descumprir, mas só ter fé/crer não será o suficiente para se rotular como cristão, vai muito além. A própria Bíblia, que deve ser lida criticamente e trazendo tudo para o nosso cenário/contexto atual, diz que "a fé sem obras é morta" (Tiago 2.26), então, prova que não temos mérito algum em NADA, absolutamente nada, eu ser cristão não me fará maior do que o meu próximo, pelo contrário, o Cristianismo pede para eu me humilhar, dar o outro lado da face quando alguém me atacar, servir e amar o meu próximo sem esperar recompensa alguma. Assim como Jesus, que veio ao mundo e o matamos. E pensar que chamamos tanto por Deus, se Ele viesse, não me surpreenderia ser o matássemos de novo. Temos o prazer de sempre querer brincar de ser deus.

     Mas lembra que eu disse anteriormente que mesmo sendo cristãos continuaremos sendo seres humanos e fadados ao erro? É esse o ponto que Lewis trabalha em seu livro, que o cristão venha se diminuir para que Cristo cresça através dele (João 3.30), e não o contrário. Usar Deus como um mero amoleto para nossos pecados só revela que estamos nos enganando dentro da fé. Eu não posso encher o peito e gritar aos sete mares "eu sou cristão(ã)" se quando vejo alguém próximo passando por uma necessidade e não ajudo (nem que seja com uma oração); tenho como doar roupas e agasalhos que não uso mais para moradores de rua mas estou muito ocupada para me preocupar com isso; trato as pessoas com desdém e não me importo com os sentimentos delas. Os exemplos que posso dar são diversos, mas citei alguns bem relevantes e que na maioria das vezes acontece e o cristão se faz de cego. Deus não nos prende em correntes, não faz panelinha com os que creem nEle, Ele nos faz livres para levarmos amor ao próximo (esse próximo é o mundo inteiro, não só quem nos agrada), o Cristianismo é tão simples e o tornamos o mais odiado de todos os movimentos por causa da nossa própria conduta. O nome de Jesus muitas vezes é negado pelo agir do próprio povo que se acha filho de Deus.

     Lewis se tornou meu escritor favorito pois não oculta a realidade, lembrando que esse livro foi publicado por volta de 1942-1944, imagino o que ele não teria escrito vivendo nos anos atuais, vendo o que estamos fazendo com o Cristianismo. Nessa obra é abordado em que os cristãos acreditam e o que realmente fazem com a crença; tudo que entendemos como certo e errado e quem determinou isto; que o livre arbítrio deve ser visto de uma maneira nova, pois Deus sabia tudo que iria ocorrer no mundo mas mesmo assim escolheu nos tornar livres; a busca por felicidade em coisas passageiras; de impôr nossa fé em Deus as outras pessoas de forma opressora; que o Cristianismo é o sacrifício de Jesus Cristo; que ser cristão é buscar todos os dias o perdão de Deus e não nos acharmos melhores do que ninguém; que aceitar Jesus na sua vida exigirá você por inteiro; a visão do casamento; que é Deus que se revela a nós; que para sermos novas criaturas em Cristo devemos andar na sua Luz e obedecê-lo. Citei apenas alguns dos assuntos que podem ser aprendidos com essa leitura maravilhosa. Deus falou muito comigo durante todo o processo, Deus é simples e está em tudo. Um livro, um jogo, uma música, um lugar, uma pessoa. Deus sempre será o amor e Jesus, em sua morte, é e pra sempre será a extensão desse amor. Então quando você for tratado/cuidado por alguém e ver amor nas ações dela, saberá que Deus está atuando através dela, do contrário, se for alguém que se diz ser cristão e não age como Deus pede, está enganando a todos e a si mesmo. 

     Nada que eu escrevi aqui chega perto da experiência de ler o livro, espero que as poucas coisas que eu disse possam fazer mais pessoas conhecerem essa obra. Que através dela Deus te leve a um relacionamento cada vez mais profundo com Ele e que a Bíblia vire seu livro favorito da vida, da sua vida de hoje e a que está por vir com Cristo ♥


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{Resenha} O Hobbit - J. R. R. Tolkien

  Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

     Se tem uma coisa que nunca passou na minha cabeça em todos esses anos como leitora, é que eu leria Tolkien um dia. Estou dizendo isso pois nunca me interessei por O Senhor dos Anéis, nem mesmo depois que passei a ser leitora assídua. Os filmes então, sempre passei longe, só ouvi de um ou de outro coisas como "dormi assistindo", "muito chato" ou "é muito tempo de filme", e cá estou eu, que após me encontrar no gênero da Fantasia e ter feito do C. S. Lewis meu maior amigo, tudo que ele leu, indica ou comenta em seus livros, brota uma faísca de curiosidade em mim. As Crônicas de Nárnia me tocou de uma forma que nenhum outro livro fez, e agora, que estou colecionando e lendo outras obras de Lewis, tenho sentido vontade de conhecer o universo criando por seu amigo de verdade: J. R. R. Tolkien.
     
O Senhor dos Anéis. Eu mesma nem sei explicar como eu simplesmente parei e decidi comprar a trilogia, mas no ano passado, com uma promoção da Submarino, eu arrisquei e me comprometi em ler. E foi então que fui apresentada a O Hobbit, até então desconhecido por mim. Foi uma grande surpresa ter um livro um pouco menos volumoso que eu pudesse ler antes da trilogia e que eu pudesse me familiarizar com a escrita do autor, pois ali mesmo, eu já saberia se iria gostar ou não de iniciar a leitura desses livros. E fui, li rapido até, mas assim que me vi presa na trama, em como me diverti e mergulhei de cabeça na história, diminui o ritmo de leitura pra que não terminasse...

Bilbo Bolseiro era um dos mais respeitáveis hobbits de todo o Condado até que, um dia, o mago Gandalf bate à sua porta. A partir de então, toda sua vida pacata e campestre soprando anéis de fumaça com seu belo cachimbo começa a mudar. Ele é convocado a participar de uma aventura por ninguém menos do que Thorin Escudo-de-Carvalho, um príncipe do poderoso povo dos Anãos. Essa jornada fará Bilbo, Gandalf e 13 anãos atravessarem a Terra-média, passando por inúmeros perigos, sejam eles, os imensos trols, as Montanhas Nevoentas infestadas de gobelins ou a muito antiga e misteriosa Trevamata, até chegarem (se conseguirem) na Montanha Solitária. Lá está um incalculável tesouro, mas há um porém. Deitado em cima dele está Smaug, o Dourado, um dragão malicioso que... bem, você terá que ler e descobrir. Lançado em 1937, O Hobbit é um divisor de águas na literatura fantástica mundial. Mais de 80 anos após a sua publicação, o livro que antecede os ocorridos em O Senhor dos Anéis continua arrebatando fãs de todas as idades, talvez pelo seu tom brincalhão com uma pitada de magia élfica, ou talvez porque J.R.R. Tolkien tenha escrito o melhor livro infanto-juvenil de todos os tempos.

     Foi uma surpresa tão grande pra mim me perceber envolvida e emersa no enredo de O Hobbit que eu não queria finalizar o livro! Pra mim, que nunca quis passar perto de O Senhor dos Áneis por um medo bobo da escrita e/ou de que seria um livro difícil de ser lido depois de ter ouvido tanto isso de terceiros foi uma surpresa mais que incrível, eu, definitivamente, me rendi em conhecer mais obras do Tolkien e espero poder fazer parte dos que já leram esse mestre. E agora, estou aqui para te convencer a ler também e ter uma experiência como nunca antes com o gênero Fantasia. A verdadeira fantasia.

     A única vez que tinha sentido que havia entrado dentro do livro e estava vivendo as aventuras junto aos personagens foi quando li As crônicas de Nárnia pela primeira vez em 2017. Achei que isso fosse demorar muuuuitos anos pra acontecer novamente, mas em O Hobbit foi a mesma sensação, de novo me encontrei dentro das páginas, como se ao ler, eu fosse mais um dos personagens vivendo tudo aquilo em que eu estava lendo. Bilbo, nosso querido companheiro durante a leitura, é um Hobbit, um tanto na sua, que não gosta de grandes mudanças e nada que venha interferir em sua rotina, que adora estar em sua toca no chão e seu cachimbo aguardando a hora do chá. Desfrutando de sua calmaria, Bilbo vai se deparar com o mago Gandalf e mais 13 anões para uma aventura que nem ele mesmo sabia que estava pronto para desbravar. Ele não fazia ideia do destino dessa mudança repentina em sua vida, não a aceita a princípio, mas no decorrer dos acontecimentos, sem nem ao menos perceber, ele vai se entregando e percebendo que não está ali para ser um peso morto ou um espectador, ele está ali como peça chave de toda a jornada. Estar com um mago pode parecer reconfortante, alías há diversos perigos no caminho em que eles precisam percorrer de acordo com o mapa que eles possuem, mas e quando o mago desaparece, de onde pode vir o auxílio? Pois é isso mesmo que Gandalf faz em grande e na melhor parte de toda a trajetória deles, desaparece sem deixar rastros, e são nossos anões e o querido Bilbo que precisam agir. Cada obstáculo os fortalecem e os encorajam a prosseguirem, mostram que são capazes e que estão aptos para cumprirem o que o mago idealizou para esse pequeno grupo. 

     Não se trata de uma história com reviravoltas e acontecimentos chocantes, é uma narrativa leve mas capaz de te trazer inúmeros aprendizados. Bilbo é o que mais tem a nos ensinar, um Hobbit fechado socialmente, que não vê grande expectativas para si mesmo nem ao menos esperança de que as coisas mudem. Ele em nenhum momento quis mudar, a mudança chegou até ele de alguma maneira, provando que além dele ser capaz de grandes coisas, o que era preciso ser feito, só ele poderia fazer da forma correta e com graciocidade. Somos um pouco do Bilbo, independente da área, mas somos, e fico maravilhada em como os livros podem nos abrir os olhos em questões tão particulares e internas que só nós mesmos sabemos que existem. Livros que me tocam e que ensinam a me tornar uma pessoa melhor sempre devem ser recomendados, e espero que vocês também leiam!



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{Resenha} E se fosse verdade... - Marck Levy

 Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

Se você nunca assistiu ao filme estrelado por Mark Ruffalo e Reese Witherspoon de 2005, precisa urgentemente parar tudo, fazer uma pipoca e ir assistir. É uma comédia romântica que não prometeu nada mas entregou tudo!

Como estamos acostumados, leitores, adaptação nunca é igual ao livro. E dessa vez não foi diferente, porém, na minha humilde opinião: o filme ganha em relação ao livro. Vou te contar por quê.



Sinopse: O que pensar de uma mulher que escolhe o armário do banheiro de seu próprio apartamento para lá viver? Que se espanta com o fato de que seu novo morador pode vê-la? Que desaparece e reaparece à vontade e quer ser resgatada de um coma profundo no leito de um hospital do outro lado da cidade? Será que ele precisa consultar um psiquiatra? Ou deve deixar-se levar por essa aventura extravagante? Nesta história tocante, muitas aventuras repletas de humor e suspense.

Ano: 2004
Páginas: 250
Editora: Bertrand Brasil




O que vou contar não é fácil de entender, é impossível de aceitar, mas se quiser ouvir a minha história, se quiser confirmar em mim, então, talvez, acabe acreditando, e isso é muito importante porque, você não sabe, mas é a única pessoa no mundo com quem eu posso compartilhar esse segredo.


E se fosse verdade... escrito por Marc Levy, autor francês, publicado em 1999 com adaptação cinematográfica em 2005. Embora o livro tenha sido inspiração para o filme possuem formas diferentes, nosso foco aqui é detalhar o livros, portanto, vejamos:

No verão de 1996, Lauren, uma jovem e ambiciosa médica saiu de seu último plantão com a mesma sensação que nós, meros mortais, recebemos o tão esperado "sextou": cansada e desejando cama. Mas não só isso, ela estava de viagem marcada para o final de semana, afinal, verão e final de semana casam perfeitamente.


Lauren adorava o alvorecer na estrada que margeava o Pacífico e que ligava São Francisco à baía Monterey.

Lauren havia planejado um final de semana para descanso, livre do estresse da rotina, mas a vida tinha planejado uma outra situação. Decorrente de toda ansiedade que ela tinha para o seu momento de calmaria começar, foi curtindo cada pequeno momento prazeroso, desde o momento que saiu de casa.

Mas é aquilo, planejamos algo e não podemos assegurar que o planejamento será como queremos. Assim aconteceu com Lareun.


No verão de 1996, Arthur, mais uma vez, estava se aninhando em um novo ninho. Após desencaixotar toda sua mudança, aspirar o chão adentrou o novo banheiro e ficou em dúvida entre o chuveiro e a banheira. Qual traria maior recompensa após toda faxina que ele havia feito?



     Lauren e Arthur se conhecem de uma forma completamente abrupta, eles  levam um tempo para assimilar que a situação a qual se encontram é real. Até se entenderem temos um comédia bem agradável, pois o apartamento que, para Lauren, pertencia a ela e,  para Arthur, pertencia a ele, fica no meio de uma disputa de propriedade bem interessante, pois nenhum dos proprietários querem abrir mão e, com isso, optam por fazer a divisão territorial para que todos vivam bem.

O livro fala sobre a conexão que o amor entrega. Podemos gostar das pessoas que passam por nossas vidas sem nos conectarmos com elas, mas quando amamos, estamos dispostos totalmente a entrelaçar nosso maior bem, nossa alma. 

O caminho que Lauren e Arthur percorrem nesse livro é encantador, ainda assim, o livro não foi meu favorito, pois a muito assisti ao filme e a performance de Mark Rufallo e Reese Witherspoon foi incrível e, além disso, houveram mudanças sutis que fizeram total diferença (não irei adentrar no assunto para não dar spoiler).

A história, mesmo tendo a mesma premissa, foi abordada de forma sutilmente diferente no filme, levando para  o lado mais amoroso, em contrapartida, o livro focou no lado mais sobrenatural.

Com isso, concluo que: vale a pena ler e vale a pena assistir a adaptação.


"Nós, os grandes, temos angústias que a infância não conhece, ou medos"



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Retrospectiva literária 2019


Olá leitores, tudo bom

Hoje é um dia muito especial, venho desejar um feliz 2020 e que todos os seus sonhos se realizem! Eu já tenho tudo que preciso. A única coisa que eu desejo para este novo ano é saúde para minha família. Muita coisa mudou desde que criei esse espaço. Muita coisa aconteceu fora e dentro de mim, o que, consequentemente, refletiu em minhas leituras, em minhas músicas, em minhas ações, etc. Nada como enxerguar o amadurecimento como um amigo. Em 2019 eu desejei cumprir minha meta que iniciei ainda em 2018, que consistia em reduzir o número de compras de livros e ler os que já tinha na estante... E não é que consegui ler muito mais assim? Eu me tornei leitora há nove anos, e, 2019 foi o ano  em que mais li livros em toda a minha vida: 42 exemplares.

Em 2019 eu finalizei um dos meus primeiros sonhos. Aquele que, a princípio, não passava de uma brincadeira de criança, mas entre 2016-2019, passei a levá-lo mais a sério. Sim, estou falando do meu curso de Pedagogia. Terminei o ano letivo com meu primeiro curso do Ensino Superior completo. Dá pra acreditar? Pois minha ficha ainda não caiu, acho que nem com o diploma na mão vou compreender que terminei hahaha. Esse foi o passo mais importante que dei neste ano, mas também fiz algo pela primeira vez, conheci um estado que é vizinho do meu e que eu queria muito visitar um dia: São Paulo. Foi uma passada rápida, mas nada que tirasse a beleza do lugar. Só queria poder ficar mais uma semana. Outra coisa bem legal, foi ter ganho o Kindle de presente. Eu que sempre julguei leituras de e-book, agora tenho um leitor digital e já concluí quatro livros nele, e claro, super recomendo. Foi em 2019 também que, pela primeira vez, o Leitores e suas Manias teve marcador de livros personalizado, e melhor ainda, feito por mim! deixei-o com a minha cara para distribuir na Bienal do livro Rio, que vamos ser sinceros, foi mágica. Eu gravei vídeo para o YouTube de amigas que conhecia apenas por rede social mas a Bienal proporcionou esse encontro; Conheci a Bruna Vieira de pertinho; ganhei credencial de emprensa e pude usufluir de todos os dias de evento. 


Com esse finalzinho de ano, o que passa sempre em minha cabeça é o quanto Deus cuida de nós em cada detalhe. E a cada fase eu estava com um livro na mão. Apresento á vocês as histórias que me acompanharam durante todo o ano.

Esses foram os livros que li em 2019:

1- MacBeth, William Shakespeare - ⭐⭐⭐⭐
2- Dia Seguinte e Outros Dias, Oswald de Andrade Filho - ⭐⭐
3- Os Três  Mosqueteiros, Alexandre Dumas - ⭐⭐⭐⭐⭐+
4- A Invenção de Hugo Cabret, Brian Selznick - ⭐⭐⭐⭐⭐
5- Literatura, Pão e Poesia, Ségio Vaz - ⭐⭐⭐⭐⭐
6- Em Chamas, Suzanne Collins - ⭐⭐⭐
7- Meu Coração e Outros Buracos Negros, Jasmine Warga - ⭐⭐⭐
8- Tartarugas Até Lá Embaixo, John Green - ⭐⭐⭐
9- Pensando Educação, Tânia Zagury - ⭐⭐⭐⭐
10- O Que o Sol Faz com as Flores, Rupi Kaur - ⭐⭐⭐⭐
11- Escola e Democracia, Dermeval Saviani - ⭐⭐⭐
12- Pedagogia e Pedagogos, Para Quê?, José Carlos Libâneo - ⭐⭐⭐⭐
13- De Coração Para Coração, Lurlene McDaniel - ⭐⭐⭐⭐⭐+
14- O Deus Esquecido, Francis Chan - ⭐⭐⭐⭐⭐
15- Poemas de Amor, Fernando Pessoa -⭐⭐⭐
16- A História do Brasil Para Quem Tem Pressa, Marcos Costa - ⭐⭐⭐
17- Zack e Mia, A. J. Betts - ⭐⭐⭐⭐
18- Frozen: Um Coração Congelado, Elizabeth Rudnick - ⭐⭐⭐⭐
19- Posso Te Dar Meu Coração?, Ganymédes José - ⭐⭐⭐⭐
20- Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire - ⭐⭐⭐
21- Harry Potter e as Relíquias da Morte, J. K. Rowling - ⭐⭐⭐⭐⭐
22- Stranger Things: Raízes do Mal, Gwenda Bond - ⭐⭐⭐⭐
23- Para Uma Menina Com Uma Flor, Vinicius de Moraes - ⭐⭐⭐
24- Aonde a Gente Vai, Papai?, Jean-Louis Fournier - ⭐⭐⭐
25- Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis - ⭐⭐⭐⭐⭐
26- Além do Planeta Silêncioso, C. S. Lewis - ⭐⭐⭐⭐⭐+
27- Crepúsculo, Stephenie Meyer - ⭐⭐⭐
28- Sonho de Uma Noite de Verão, William Shakespeare - ⭐⭐⭐
29- Pai, Me Compra Um Amigo?, Pedro Bloch - ⭐⭐⭐
30- Sempre Faço Tudo Errado Quando Estou Feliz, Raquel Segal - ⭐⭐⭐
31- Flores de Alvenaria, Sergio Vaz - ⭐⭐⭐⭐
32- Carnaval Glare, Kazuoni Minatogawa - ⭐⭐⭐
33- Para Sempre Alice, Lisa Genova - ⭐⭐⭐⭐⭐+
34- A Esperança, Suzanne Collins - ⭐⭐⭐
35- Dom Casmurro, Machado de Assis - ⭐⭐⭐⭐⭐+
36- The Last: Naruto The Movie, Masashi Kishimoto e Maruo Kyozuka - ⭐⭐⭐
37- O Peso do Pássaro Morto, Aline Bei - ⭐⭐⭐⭐⭐
38- Perelandra, C. S. Lewis - ⭐⭐⭐
39- Notas Sobre Ela, Zack Magiezi - ⭐⭐⭐⭐
40- A princesa Salva a Si Mesma Neste Livro, Amanda Lovelace - ⭐⭐
41- A Bruxa Não Vai Para a Fogueira Neste Livro, Amanda Lovelace - ⭐⭐
42- Eu Tenho Sérios Poemas Mentais, Pedro Salomão - ⭐⭐⭐⭐







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FELIZ 2020  


{Resenha} O Direito de Ser Canhoto - Manuel Coelho dos Santos


Olá leitores, tudo bem? 

Hoje tem resenha nova e quem me acompanha no instagram (@leitoresesuasmanias), já sabe que eu estive lendo e estudando mais sobre canhotismo nos últimos meses para um trabalho de faculdade. Na busca de documentos sobre o assunto, encontrei este livro, O Direito de ser Canhoto. Fiquei bem curiosa e assim que o livro chegou eu o li no mesmo dia.
   
Acho que nunca comentei por aqui mais sou canhota, cresci com algumas dificuldades para utilizar talheres, escrever, usar abridores de latas entre outros objetos que até hoje me causam dores de cabeça algumas vezes. E agora que me encontro no 6° período da faculdade no curso de Pedagogia, eu quis procurar saber como anda a situação da nova geração de canhotos. Será que mudou alguma coisa ou continua a mesma?, será que a dificuldade diminuiu ou só piorou? Ou será que com o passar dos anos os canhotos se adaptaram ao mundo projetado para os destros? - por isso meu amor pelo assunto.
   
Este livro responde inúmeras perguntas relacionadas a estas que eu propus, mas também aborda sobre o contexto histórico, curiosidades e materiais adaptados para pessoas canhotas... Você sabia da existência desses materiais? Deixe seu comentário para podermos conversar sobre.

Classificação: ✯✯✯✯ (4/5)
Sinopse: “Surgindo da experiência pessoal do autor, pai de um canhoto, esta obra pretende dar um contributo não só a pais e professores, como também ao público em geral, alertando para as necessidades diárias dos canhotos.Com uma apresentação inovadora, este livro poderá ser lido e consultado da direita para a esquerda e da esquerda para a direita.”
Ano: 2001 / Páginas: 77 / Editora: Quarteto 





Com um tema de pouca divulgação, o autor procurou esclarecer todas as dúvidas acerca do mundo dos canhotos, que passava despercebido, até que ele se tornou pai de um filho canhoto.

Santos (2001) buscou durante 11 anos, esclarecer as dificuldades cotidianas da vida de uma pessoa canhota e, tentou descobrir, o porquê da falta de preocupação e análise quanto a esse assunto. Sua análise se voltou para a reflexão sobre a formação e a educação desse canhoto, mostrando sua relevância e em como deve ser prioridade da escola e da família auxiliar essa criança durante todo seu percurso na unidade escolar.

Aborda também, a aquisição de saberes adquiridos quando o aluno possui instrumentos que o auxiliam e facilitam seu aprendizado. O autor nos adverte aos materiais adaptados para alunos com canhotismo, sua importância, onde encontrá-los e como aproveitá-los em sala de aula. Comparando a diferença no processo de aprendizagem de quando o aluno obtém o suporte necessário e quando não o tem, levando o leitor de seu livro a refletir sobre favorecer a todos em sala de aula independente de sua lateralidade.

Este livro será de extrema importância para canhotos se identificarem e principalmente para os destros entenderem como é difícil lidar com certos objetos e mobiliários, como até mesmo na hora de assinar um simples documento é preciso girá-lo de ponta cabeça para que se possa escrever com precisão. Para expor e problematizar as dificuldades na utilização de tesouras, carteiras, cadeiras com apoio de braço para o lado direito e cadernos espirais que, neste livro, são tratados como graves problemas para o desenvolvimento do aluno se usados da maneira errada. E a observação sobre a maneira que o canhotismo tem sido tratado dentro das escolas e no contexto familiar.






Por fim, gostaria de conhecer a sua opinião. Deixe seu comentário ou dúvidas sobre o livro, sobre o que você achou e se concorda ou não comigo! A participação de cada um de vocês é muito importante e muito bem-vinda aqui!

Além disso, compartilhe com todos os seus amigos leitores, e vamos crescer nossa roda de leitura virtual aqui neste espaço criado especialmente para você. 

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{Resenha} Outros Jeitos de Usar a Boca - Rupi Kaur


Olá queridos leitores, tudo bom? Como andam as leituras de vocês? Leram muito até o momento? Porque eu, nem tanto (como sempre). Estou na minha primeira leitura do mês de Abril ainda e parece que não vou terminar essa semana pelo tanto de matéria que ainda tenho para estudar para as provas da faculdade. Pretendo me adiantar e conseguir ler cinco pelo menos neste mês (Deus me ajude!). Amo TBR mas quem disse que consigo cumpri-lá? Espero não estar sozinha nessa 😂

Acredito que muitos de vocês já tenham ouvido falar e adicionado esse livro na lista de desejados, e eu estou aqui para dizer com todas as letras: L-E-I-A-M!. Principalmente para as mulheres. Leiam, sintam, vivam, desfrutem, se encantem. Um livro extremamente cativante e de uma beleza exuberante. Sem contar essa capa, né gente? Eu não via a hora de poder tirar essa foto... Tenho certeza vocês também irão querer. 

Agora, pare o que você está fazendo e vem conferir tudo desse livro maravilhoso da Rupi Kaur!

Editora: Planeta Brasil
Páginas: 208
Classificação: ✯✯✯✯ (4/5)
Sinopse: 'outros jeitos de usar a boca' é um livro de poemas sobre a sobrevivência. Sobre a experiência de violência, o abuso, o amor, a perda e a feminilidade. O volume é dividido em quatro partes, e cada uma delas serve a um propósito diferente. Lida com um tipo diferente de dor. Cura uma mágoa diferente. Outros jeitos de usar a boca transporta o leitor por uma jornada pelos momentos mais amargos da vida e encontra uma maneira de tirar delicadeza deles. Publicado inicialmente de forma independente por Rupi Kaur, poeta, artista plástica e performer canadense nascida na Índia – e que também assina as ilustrações presentes neste volume –, o livro se tornou o maior fenômeno do gênero nos últimos anos nos Estados Unidos, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos.
Gênero: Literatura Estrangeira / Poemas, poesias

***

   Minha segunda leitura foi um daqueles livros que apenas sentimos tudo e não conseguimos dizer mais nada. Ele foi meu presente de aniversário e, a cada página era uma dor, uma ferida aberta, uma cicatriz, um hematoma e uma cura diferente. Rupi consegue mexer com seus sentimentos mais ocultos e que por mais que você pense que se esqueceu, ela lhe traz á memória aquilo que um dia te destruiu, e hoje, te tornou a pessoa forte que você é.
   
   Há muito tempo, não leio um livro desse patamar. Um livro que já te lê apenas pelo título e te envolve com sua poesia e abraça com sua compreensão. Pois Rupi transmite o seu abraço com suas palavras. Ela abraça o leitor a cada virada de páginas, proporcionando-o o sentimento de tê-la como uma amiga íntima na adolescência e que escreveu sobre sua vida. 

   Rupi construiu sua obra em quatro partes: A Dor, O Amor, A Ruptura e A Cura. E em todas, podemos perceber o medo e toda dor trilhando seu caminho de cura e libertação. De forma simples e ao mesmo tempo brutal, são abordados temas difíceis de serem digeridos e, de certa forma, pouco falados entre conhecidos, o que faz do livro, seu companheiro mais íntimo, onde você encontra seus segredos, desejos e sonhos, assim, totalmente expostos em sua frente de forma que você não imagina.

  Em  'A Dor', primeira parte do livro, somos apresentados para os sentimentos mais sujos, humilhantes. Do abuso sexual á famílias desestruturadas, do abandono ao medo. Acredito que seja a parte mais difícil de se ler/engolir por expressar tais assuntos tão direto, vomitando as palavras.

  Já em 'O Amor' e 'A Ruptura', tratam tanto do início quanto do final de um relacionamento. Falam do amor, do ciúme, da dor, da perda, da saudade, da tristeza, do choro. Chegando ao ponto que seja necessário se permitir 'A Cura', última parte do livro e a mais bela. O empoderamento aqui é exposto, é lido, é lindo. 

   Outros Jeitos de Usar a Boca é um leitura prazerosa que nos coloca frente a frente ás dificuldades enfrentadas pelas mulheres do século XXI, refletindo nas ilustrações toda a sensibilidade que tornam a leitura completamente significativa.
   
Esse livro se tornou minha releitura obrigatória durante toda a minha vida, e a partir de agora, não posso deixar de ler nada dessa autora. Tenho certeza que ao lerem, vocês também pensaram assim.




Por fim, gostaria de conhecer a opinião de vocês. Deixem seus comentários ou dúvidas sobre o livro, sobre o que vocês acharam e se concordam ou não comigo! A participação de cada um de vocês é muito importante e muito bem-vinda!

Além disso, compartilhem com todos os seus amigos leitores, e vamos crescer nossa roda de leitura virtual aqui neste espaço criado especialmente para vocês. 

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{Resenha} Crepúsculo: Livro de Anotações da Diretora

  Olá leitores, como vocês estão? Esse mês andei sumida por conta das aulas da faculdade e das provas que já estão chegando. 
 Mesmo com as aulas me consumindo quase que por completo, estou conseguindo ler no máximo 3/4 livros por mês e a resenha de hoje foi uma leitura bem fluída e divertida que tive em Fevereiro - perdoem a demora. 
  Então vem comigo e descubra a minha opinião sobre esse livro amorzinho e, no final, não se esqueça de deixar seu comentário dizendo o que achou

Editora: Intrínseca
Páginas: 176
Classificação: ✯✯✯ (3/5)
Sinopse: Foi Catherine Hardwicke a diretora que conduziu a bem-sucedida adaptação cinematográfica de Crepúsculo, o primeiro livro da série fenômeno de Stephenie Meyer. Ao longo da produção do filme, em 2008, Catherine reuniu material fotográfico, rascunhos, storyboards e muitas histórias boas — tudo isso está publicado agora no Brasil em Crepúsculo: Livro de anotações da diretora.
Por meio da vasta coleção reunida e organizada de maneira bem pessoal, Catherine mostra como funcionou o processo criativo que transportou o livro para as telas de cinema. Do roteiro à edição final, incluindo a pesquisa das locações, a escolha dos atores e dos figurinos, a construção das cenas mais importantes, os efeitos visuais e o desenvolvimento da trilha sonora, ela mostra, etapa a etapa, como o filme tomou forma, e ainda comenta curiosidades imperdíveis dos bastidores.
Robert Pattinson, por exemplo, teve que dormir no sofá da casa de sua agente quando viajou para fazer o teste para o papel de Edward. A pele falsa usada na maquiagem da cena da mordida de Bella era simplesmente queijo derretido no micro-ondas! E a campina mágica de Bella e Edward? Bem, o lugar é, na verdade, um bom e velho campo de golfe...






  Quando eu assisti aos filmes pela primeira vez - acredito que foi assim com a maioria - eu fiquei apaixonada. Todo aquele encanto de Edward e Bella saindo dos livros e indo para as telonas deixando aquele sentimento de euforia e expectativa.

  Catherine Hardwicke não é autora, este guia cinematográfico foi escrito pela diretora do filme, que abusou do seu humor, de sua criatividade e de todo seu amor pelo cinema para nos mostrar todo o cuidado, carinho e dedicação que ela teve com a adaptação cinematográfica de Crepúsculo para os fãs da saga. 

  Ele me encantou do início ao fim. Contém capa dura, páginas e páginas com ilustrações maravilhosas, rascunhos, comentários, curiosidades, filmagens, anotações (óbvio né) e uma diagramação de encher os olhos. Quem é apaixonado por cinema vai enlouquecer (no bom sentido) com essa leitura sendo ou não fã da história.

  O que seria apenas uma mera leitura de rotina (e conteúdo para o blog) se tornou uma leitura viciante, intrigante e cheia de ideias inusitadas que nunca tiveram passado pela minha cabeça de como se dirigir um filme, me deixando tremendamente fascinada por cada detalhe da criação e organização. Um filme com pouca verba, mas que se mostrou confiante do início ao fim para realizar um bom trabalho. Nos fazendo compreender então, alguns dos principais motivos/razões pelas quais, ás vezes, um filme acaba não sendo tão fiel ao livro do jeito que desejamos ou esperamos. 

  Para todo fã de Crepúsculo, esse livro não pode faltar na coleção. E se você não é fã, recomendo como uma ótima leitura á certa do mundo do cinema, cheio de ideias e expirações para quem sonha em seguir o ramo cinematográgico. 

  De tudo no livro, o único ponto negativo é que contém poucas páginas. Você se percebe desejando mais e quando vê já acabou. Assim. Eu mesmo o li em menos de duas horas (bem rapidinho mesmo). EU RECOMENDO MUITO! 




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{Resenha} Eleanor & Park - Rainbow Rowell


Oie leitores! Tudo bom? Que saudade de postar aqui, dei uma sumida no mês de Fevereiro mas já estou de volta com as minhas leituras e resenhas pra postar 

Bom, pra começar, preciso dizer que esta é a primeira resenha do ano que não será positiva. Tenho meus motivos e vou explicá-los para vocês. Não desistam de mim por isso, sei o quanto vocês leitores amam tanto o livro quanto essa autora, mas preciso ser sincera quanto à minha experiência com ele.



Editora: Novo Século
Páginas: 328
Classificação: ✯✯✯ (3)
Sinopse: Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.





Diferente de tudo que já lemos, neste livro, encontramos uma história de amor fora dos "padrões" que estamos acostumados a ver. Eleanor, uma personagem fora do manequim que dizem ser o "apropriado", sem vontade de se sentir sexy, que não se importa com roupas largas e estranhas, e, muito menos, para a sua aparência e para maquiagem. Aqui está um ponto em que adorei no livro, uma personagem nada convencional, fora dos padrões, diferente, tão ela e nem aí para os outros. 


E temos Park, um menino oriental apaixonado por Punk Rock que sofre com a pressão de seu pai, que se acha no direito de impor como seu filho deve se vestir e agir, que se acha no direito de transformar o filho em um reflexo dele. Coisa essa, que infelizmente acontece no mundo real.

"Ele ouvia bandas tanto quanto Eleanor lia livros."

Eleanor sofre bullying por ser uma menina tão diferente das outras, sua mãe sofre violência doméstica pelo seu padrasto, que maltrata não só a mãe, mas Eleanor e seus irmãos, os aterrorizando e controlando como se fossem seus marionetes. Achei esse ponto na história excelente porém pouco trabalhado, deixando-o de lado para focar no "amor" adolescente em completamente todas as páginas. É compreensível que amor adolescente é exagerado, afobado, mas nessa leitura ficou muito arrastada com tanto de assunto que poderia ter sido trabalhado melhor. 


Um livro bem "awwwn", clichê ao ponto de sair açúcar de tão doce. Sim, sem exagero. Confesso que até metade do livro, eu estava encantada pela forma com que os personagens se encontram, se conhecem e se apaixonam, porém, a autora passou a não me agradar muito com o decorrer dos acontecimentos. O "tcham" da história só se mostrou quase nos últimos capítulos, deixando o final tosco e mega corrido. Esse foi o ponto que me levou a dar uma nota 3 ao livro. Mesmo com toda a melação do casal, amei cada detalhe, cada fala, cada gesto desse casal lindo (sim, lindo mesmo!) que todo jovem gostaria de viver pelo menos um terço da paixão que eles vivem. Sem falar na escrita de Rainbow, que flui sem que você perceba. Você mergulha nas páginas e não quer mais parar de nadar, surreal. Mesmo não gostando tanto da leitura, você se vê presso nas palavras, na narrativa encantadora. 


E é por isso que Eleanor & Park se tornou aquele livro que não sei dizer se gostei ou não. Uma relação amorosa linda mas que foi muito arrastada. Temas como bullying e violência doméstica pouco explorados para dar espaço para o amor dos dois em todo momento, sem pausas para respirar (risos). Um final que nem passou pela minha cabeça e que me deixou muito frustada. Você lê e só consegue pensar "é isso?" e fica sem reação por um bom tempo. Sem esses utensílios, seria uma ótima leitura para mim, ou apenas estou ficando velha e perdendo o jeito para esse tipo de leitura hahaha (acho que é isso).

"Se você mesma não pode salvar sua própria vida, vale a pena alguém salvar?."

Eleanor & Park apesar de tudo é uma boa leitura. Mas sem expectativas, apenas uma boa leitura para passar o tempo ou para um dia de viagem, mas não chega a ser uma leitura de arrebatar seu coração - pelo menos para mim não foi. Independente de qualquer coisa leia, sempre digo isso e vou repetir, o que não foi bom pra mim pode ser pra você ou vice-versa. Então leia e venha compartilhar comigo a sua experiência, será um prazer!




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{Resenha} Peter Pan: A Origem da Lenda - J.M. Barrie

Oláaaa, tudo azul

Gente, estou tão feliz de estar voltando (dessa vez pra ficar!) a postar diariamente no blog, não consigo acreditar que consegui ficar 1 ano e meio longe do meu cantinho virtual. É um amor tão especial o que eu sinto em escrever aqui. Amo, amo e amo.

E com esse tempo que fiquei em off, tenho algumas leituras que ainda não foram resenhadas aqui para vocês, e é isso que vou por em dia no tempinho livre, para deixar o blog atualizado sobre todos os livros que eu já li até hoje (81).

Uma das minhas leituras de Novembro foi "Peter Pan - A Origem da Lenda" da Editora Universo dos Livros. O encontrei numa feira de livros por apenas R$10,00, tinha não como levar para casa?


Classificação: ✯✯✯ (3/5) Sinopse: Um dos mais célebres personagens da história da literatura em edição inédita no Brasil!Criada no início do século XX, a lenda encantadora do Peter Pan tornou-se, com o passar do tempo, um símbolo da eterna infância e do imaginário infantil na divisa com o mundo dos adultos. Em uma edição inédita no Brasil, a editora Universo dos Livros apresenta a origem do clássico que marcou gerações!Embarque nesta fantástica jornada, onde você desbravará junto ao “menino que não queria crescer” a zona esquecida dos Jardins de Kensington, local onde a lenda tomou forma. Conheça também as incríveis fadas que lá habitam, bem como as outras espécies de seres míticos.Dê asas à sua imaginação e conheça Peter Pan como você nunca viu!




Neste livro, nos deparamos com um Peter Pan um tanto diferente, se assim posso dizer, do que já conhecemos. Eu mesmo tive uma incrível experiência de descoberta com ele nesse livro. Um outro lado do Peter Pan que eu nunca tinha ouvido falar. Um lado doce, forte, determinado e infantil.

Publicado pela editora Universo dos livros, Peter Pan - A Origem da Lenda se passa bem longe da Terra do Nunca, de nossa amada Tinkerbell e da rixa com o Capitão Gancho. Tudo que já sabemos sobre Peter que já nos fascina desde pequenos, com sua tentadora ideia de não crescer mais só o torna mais mágico. E é nesse livro, que iremos nos tornar íntimos de Peter.

Em Londres no ínicio do século XX, o narrador nos conta a história de Peter Pan nos jardins de Kensington. Um menino inconformado em ter que deixar de ser pássaro para se tornar um bebê, toma a decisão de fugir voando de sua janela até os jardins e morar lá a partir de agora, tendo apenas sete dias de vida, e assim, nunca mais envelheceu. 

E é neste parque que realidade e fantasia se juntam para nos fazer viajar junto à Peter. Com detalhes surpreendentes, que nos permite passear pelo parque sem sair do lugar, Peter Pan viverá suas primeiras aventuras antes da famosa história que já conhecemos. De uma forma que jamais se passou pela nossa cabeça de como poderia ser o início da vida de Peter Pan.

Um livro indicado para todas as idades. E por ser tratar de poucas páginas, é uma ótima dica para leituras de fim de tarde, ou até mesmo, de leituras em sala de aula, com crianças recém alfabetizadas, por conter palavras fáceis e de fácil entendimento. Além da edição e de todo o capricho da editora com essa obra. Páginas detalhadas de acordo com cada capítulo e de um capricho que dá vontade de suspirar! 

Minha experiência com esse livro não poderia ter sido diferente. Sou uma eterna apaixonada por Peter Pan desde criança, e na primeira vez que coloquei meus olhos nesse livro, não resisti e o trouxe para casa. O li em dois dias e só posso dizer que a vontade de lê-lo novamente está gritante. É um livro que você não se arrepende em momento algum de o tê-lo adquirido. Eu recomendo muito. 


"O coração de Peter era tão feliz que ele sentia que poderia cantar o dia todo, assim como os pássaros cantam de alegria"



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